A pedido de uma amiga
Sentimento profundo
Que dá sentido
Mas se não é repartido
É como algo perdido.
Pensasse em desistir
Mas como resistir
Se se está a permitir
Aquilo que se está a sentir.
Oferecer-se em totalidade
E não se ser correspondido
É lutar por uma realidade
Que se tem querido.
É uma batalha diária
Numa vida arbitrária
E à noite perguntamos
Se vale a pena amar quem amamos.
Quem realmente ama,
Sem questões de alma,
Vê a sua realidade
Não no outro, mas na sua felicidade.
E não há maior demonstração,
Por mais estranho que pareça,
Que dê tal satisfação
Aconteça o que aconteça.
O tempo cura tudo
Para bem ou para mal,
Para contento ou desalento, contudo
Acabará por ser algo normal.
Não desesperem
Nem esperem,
É mais uma questão contida
Nesta misteriosa vida.
Estado de Espírito
Surgem-me questões
Fico sem posições
Porque na razão da minha mente
Não sei o que ela sente.
Vivo numa confusão
À qual não tenho resposta.
Não sei como dizer não
Tenho a minha alma exposta
Deixei de ter confiança
E em parte esperança
Pois na minha consciência
Perdi a minha inteligência.
É tão confuso deixar de ter
Aquilo que julgamos ser,
E neste abismo escuro
Procuro o que reserva o futuro.
Mas nesta busca
A escuridão ofusca
E nem sei o que procuro
Pois apenas vejo escuro.
Quem me pode ajudar
Se nem eu me sei curar
Não estou morto, apenas perdido
Sem saber o que tenho sido.
Nerm este papel me traz significado
Continuo simplesmente apagado
Num mundo por mim criado
E por mim mal amado.
Fico sem posições
Porque na razão da minha mente
Não sei o que ela sente.
Vivo numa confusão
À qual não tenho resposta.
Não sei como dizer não
Tenho a minha alma exposta
Deixei de ter confiança
E em parte esperança
Pois na minha consciência
Perdi a minha inteligência.
É tão confuso deixar de ter
Aquilo que julgamos ser,
E neste abismo escuro
Procuro o que reserva o futuro.
Mas nesta busca
A escuridão ofusca
E nem sei o que procuro
Pois apenas vejo escuro.
Quem me pode ajudar
Se nem eu me sei curar
Não estou morto, apenas perdido
Sem saber o que tenho sido.
Nerm este papel me traz significado
Continuo simplesmente apagado
Num mundo por mim criado
E por mim mal amado.
Química Humana
Guiado pelo sentimento
Que modifica o comportamento.
Maldita perdição humana
Da ultrapassa a vida mundana.
Impulsos irrestiveis
Por tentativa imperceptiveis
Mas ao que parece
É algo demasiado óbvio!..
Porque é que isto nao desaparece?
Só o pensamento de não haver hipótesse
Arrasa de um modo total
Deixando algum dano colateral.
Liberdade de escolha
Que permite sentimentos numa folha.
Desejo
Do qual não pervejo
Grande final.
Mas não é possível negar
Embora não se queira afirmar
Porque é demasiado forte.
Sim sou eu!
Já não sei o que fazer
Teria tanto para te dizer
Mas sem poder,
Não tenho mais nada a esclarecer!
Que modifica o comportamento.
Maldita perdição humana
Da ultrapassa a vida mundana.
Impulsos irrestiveis
Por tentativa imperceptiveis
Mas ao que parece
É algo demasiado óbvio!..
Porque é que isto nao desaparece?
Só o pensamento de não haver hipótesse
Arrasa de um modo total
Deixando algum dano colateral.
Liberdade de escolha
Que permite sentimentos numa folha.
Desejo
Do qual não pervejo
Grande final.
Mas não é possível negar
Embora não se queira afirmar
Porque é demasiado forte.
Sim sou eu!
Já não sei o que fazer
Teria tanto para te dizer
Mas sem poder,
Não tenho mais nada a esclarecer!
Perfume
No meu canto
Vou sonhando
E imaginando
Num recanto
Da minha mente...
E inesperadamente
Algo me interrompe
E rompe
Meu pensamento..
O doce aroma
E também alento
De quem se ama.
Percorre o ar
Atravessando o mar.
Suave, como a Primavera
No passar de mais uma Era
Marcante, como o Inverno
Num toque interno e morno
Belo, como o Outono
Num cair eterno
E quente, como o Verão
Que aquece o coração.
Não preciso de abrir
Os olhos, basta-me sentir
E sei que estás lá.
Esse aroma e inconfundível
E perguntar-me-ei se será possível
Só me ter afectado
Deste modo
Ao ponto de ficar desnorteado...
E assim..parvo...
És um perfume
Que não sei,
Se poderei
Alguma vez,
Mas quem sabe talvez,
Apreciar de igual forma
Mas de outra prespectiva.
Entranto voltarei aos meus pensamentos
Sem grandes contentamentos
Vou sonhando
E imaginando
Num recanto
Da minha mente...
E inesperadamente
Algo me interrompe
E rompe
Meu pensamento..
O doce aroma
E também alento
De quem se ama.
Percorre o ar
Atravessando o mar.
Suave, como a Primavera
No passar de mais uma Era
Marcante, como o Inverno
Num toque interno e morno
Belo, como o Outono
Num cair eterno
E quente, como o Verão
Que aquece o coração.
Não preciso de abrir
Os olhos, basta-me sentir
E sei que estás lá.
Esse aroma e inconfundível
E perguntar-me-ei se será possível
Só me ter afectado
Deste modo
Ao ponto de ficar desnorteado...
E assim..parvo...
És um perfume
Que não sei,
Se poderei
Alguma vez,
Mas quem sabe talvez,
Apreciar de igual forma
Mas de outra prespectiva.
Entranto voltarei aos meus pensamentos
Sem grandes contentamentos
Carta de um sonho
A Lua já vai alta
E a noite longa.
Eis que me apareces
Atendendo as minhas preces.
Visita inesperada
Mas por mim esperada.
Pergunto-me se queres ficar comigo
Pois eu quero ficar contigo...
Uma leve brisa sopra
Destapando teus penetrantes e belos
Olhos que me deixam assim
Vidrado em ti, sem fim..
Beleza sem comparação
Para além da compreensão
Encerra em ti
Uma paixão misteriosa
Mas silenciosa.
Tens me visitado
Practicamente todas as noites...
Pelo menos tenho-te sentido...
Comigo tens ficado
E em sonhos permanecido.
Mas só ai... em sonhos...
Para infelicidade minha acordo
Aborrecido, transtornado
Por voltar à realidade
Que acordo com inimizade
Há quem diga que os sonhos se cumprem
Será verdade?
E a noite longa.
Eis que me apareces
Atendendo as minhas preces.
Visita inesperada
Mas por mim esperada.
Pergunto-me se queres ficar comigo
Pois eu quero ficar contigo...
Uma leve brisa sopra
Destapando teus penetrantes e belos
Olhos que me deixam assim
Vidrado em ti, sem fim..
Beleza sem comparação
Para além da compreensão
Encerra em ti
Uma paixão misteriosa
Mas silenciosa.
Tens me visitado
Practicamente todas as noites...
Pelo menos tenho-te sentido...
Comigo tens ficado
E em sonhos permanecido.
Mas só ai... em sonhos...
Para infelicidade minha acordo
Aborrecido, transtornado
Por voltar à realidade
Que acordo com inimizade
Há quem diga que os sonhos se cumprem
Será verdade?
A Noite
Mal desaparece,
O ultimo raio de Sol,
Esta aparece
Como inverso de um girassol
Acompahada pela Lua e estrelas
Como aureolas.
Tal negativo de fotografia
As cores invertem-se
E dão nova filosofia
E a noite inicia-se.
Espectácilo mágico
Simplesmente fantástico
Pesadelo de crianças
Mas que mais tarde,
Em qualquer instância
Se tornará ninho de esperanças.
Sono pesado,
Sonho levado,
Mundo de fantasia
Criado por pensamento em demasia.
Local onde se pode ser o que ser quer
Ter o que se pretender.
Total liberdade
E expressividade
São omnipresentes
Até se acordar
E ficar-se com pensamentos conscientes
Da realidade que não é um sonho
E assim a noite vai e vem..
O ultimo raio de Sol,
Esta aparece
Como inverso de um girassol
Acompahada pela Lua e estrelas
Como aureolas.
Tal negativo de fotografia
As cores invertem-se
E dão nova filosofia
E a noite inicia-se.
Espectácilo mágico
Simplesmente fantástico
Pesadelo de crianças
Mas que mais tarde,
Em qualquer instância
Se tornará ninho de esperanças.
Sono pesado,
Sonho levado,
Mundo de fantasia
Criado por pensamento em demasia.
Local onde se pode ser o que ser quer
Ter o que se pretender.
Total liberdade
E expressividade
São omnipresentes
Até se acordar
E ficar-se com pensamentos conscientes
Da realidade que não é um sonho
E assim a noite vai e vem..
Tempo
Livre o tempo
Mas sem elenco.
Tempo espontâneo
Que caminhando
No Mundo
Vai alinhando
E acertando
Os passos deixados,
Mas não esquecidos,
Do Homem
Que como humano
Tudo destroi
Anos após anos...
O tempo não tem nada a dizer
Apenas para fazer.
Está por todo o lado
E não ao acaso
Que no silêncio
Da sua fala
Canta o fado
Numa ala
De imenso
E pesado
Espaço...
O tempo não se descreve
Apenas se escreve
Seus pensamentos
E contentos..
E assim este poema
Acaba como uma breve alma.
Mas sem elenco.
Tempo espontâneo
Que caminhando
No Mundo
Vai alinhando
E acertando
Os passos deixados,
Mas não esquecidos,
Do Homem
Que como humano
Tudo destroi
Anos após anos...
O tempo não tem nada a dizer
Apenas para fazer.
Está por todo o lado
E não ao acaso
Que no silêncio
Da sua fala
Canta o fado
Numa ala
De imenso
E pesado
Espaço...
O tempo não se descreve
Apenas se escreve
Seus pensamentos
E contentos..
E assim este poema
Acaba como uma breve alma.
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